O Curso Formação internacional e intercultural de professores uma colaboração entre UFPR e Otterbein (março a junho de 2019 – 54 horas), promoveu trocas dialógicas e colaborativas entre diferentes saberes teórico-práticos na área de ensino-aprendizagem de línguas de professores intercambistas na UFPR, de professores de inglês da Educação Básica da rede pública, de pós-graduandos e licenciandos da UFPR, bem como de formadores de professores envolvidos na proposta. Seu objetivo foi incentivar o crescimento intelectual, profissional e pessoal por meio da discussão de conhecimentos e experiências culturais que estimulassem o interesse pela aprendizagem intercultural e internacional. Durante o curso, os participantes planejaram e implementaram projetos de Letramento Crítico em escolas públicas na cidade de Curitiba e região metropolitana e na cidade de Ponta Grossa, Paraná.
Escola: Escola municipal Isabel Lopes.
Professores: Ana Flávia Davies, Fernanda Marconcin, Leonardo Duarte, Luciana de Franchi.
Durante esse curso, a aprendizagem da língua inglesa foi desenvolvida a partir de discussões sobre os hábitos alimentares. Os alunos foram instigados a refletir sobre suas dietas e sobre o impacto da alimentação a longo prazo.
Escola: Escola municipal Coronel Durival Britto e Silva.
Professores: Marcélia Percgona, Selmi Machado, Kharina Garrett, Sueli Aparecida de Sá.
Nesse curso, foram desenvolvidas atividades em que a língua inglesa foi utilizada de forma a promover o respeito às diferenças, entre alunos da oitava série. Por meio de atividades lúdicas que envolviam música, vídeos e jogos, os alunos aprenderam a valorizar seus atributos pessoais e respeitar as diferenças dos colegas.
Escola: Escola Estadual Genésio Moresch.
Professores: Antônio, Elaine da Cruz, Caroline Rodrigues e Francis Ling.
Os padrões de beleza promovidos pelas redes sociais foram questionados ao longo desse curso. Ainda, os alunos construíram o conhecimento linguístico necessário para expressarem suas singularidades, suas ansiedades, seus questionamentos e seus desconfortos durante as aulas.
Escola: Escola estadual Costa Viana.
Professores: Eliana Edmundo, Elza Dissenha, Katia Mulik.
O objetivo desse projeto foi refletir sobre a educação em uma perspectiva local e global, relacionando a educação nas escolas com o conhecimento de mundo, assim como o funcionamento da sociedade e os direitos humanos.
Escolas: Escola municipal Herley Mehl e escola municipal Papa João XXIII.
Professores: Itamara Peters, Patricia Haas, Rosiane Valdomiro Arantes.
O projeto tinha o objetivo problematizar o uso do celular em sala de aula e o consequente isolamento dos alunos de atividades em grupo e colaborativas. Como dinâmicas, foram trabalhadas brincadeiras em língua inglesa (Hide and Seek, Adoleta, Mr. Crocodile, et C) a fim de promover a sensibilidade para com o outro, o perigo do uso de celulares e o trabalho em grupo.
Escolas: Escola estadual Polivalente.
Professores: Linite Oliveira, Andressa Siqueira e Angela Walesko.
A representação étnica e de gênero em brinquedos e seus efeitos nas vidas dos alunos foi o tema abordado durante essa intervenção. O livro Lara’s Black Dolls, escrito por Aparecida de Jesus Ferreira, foi discutido em sala, esclarecendo a importância do respeito coletivo.
http://www.aparecidadejesusferreira.com/novo/publicacoes/livro-laras-black-dolls/
O curso Estágio Supervisionado como Espaço Colaborativo de Formação de Professores de Línguas teve como objetivo estabelecer parcerias entre a UFPR/Setor de Educação e professores de línguas da Educação Básica que atuam em escolas públicas e privadas para o estágio supervisionado do curso de Letras, em um trabalho colaborativo de formação docente. Como piloto, o curso se caracterizou como uma experiência positiva para uma futura reformulação das práticas de estágio supervisionado dos alunos licenciandos de Línguas Estrangeiras, da UFPR, nas escolas. Partindo do pressuposto de que no estágio, a supervisão é uma oportunidade de aprendizagem entre duas pessoas com diferentes níveis de experiência e com potencial para aprender, foram organizadas duplas compostas por uma aluna estagiária e uma professora da Educação Básica. Desse modo, cada dupla trabalhou em parceria no planejamento e aplicação de atividades em sala de aula, vivenciando, na prática, as discussões teórico-práticas realizadas no curso, em rodas de conversa específicas (só para licenciandos ou só para professores) e no grande grupo, especialmente aquelas relacionadas a co-ensino e coaching.